Poeta: Luciano Salerno

Essas estrelas brilhantes da minha infância,
Povoam a noite, com seu lençol de esperança.
A lua prateada me espiava pela janela,
E a brincadeira das Marias era a mais bela.

Cinco estrelinhas na minha mão pequenina,
Uma porção de magia, que alegria divina!
Joguei todas pro ar, num gesto de encanto,
E com um sorriso no rosto, eu fui brincando.

Uma estrelinha rápida, num zum bem certeiro,
Lembro da vovó sorrindo, que menino(a) faceiro(a)!*
Deixei as estrelinhas no chão, em seu doce repouso,
E uma na mão para voar novamente em arremesso.

Presto atenção… e “zás”!! Como um trovão
rápido eu peguei as estrelas que estavam no chão!
Brincar é sentir a imaginação voar,
É viver o imaginário, é se encantar.

No jogo das Marias, minha alma se diverte,
Entre risos e gargalhadas, alegria que se renova.
Cada criança vai brincando, sem medo ou receio,
A simplicidade e a ingenuidade na magia das horas.

Estrelas da minha infância, eternas companheiras
das brincadeiras inocentes povoadas de esperança.
A magia dos momentos e os mágicos sentimentos
estão guardados no meu pequeno coração de criança.

Assim, entre estrelas e risadas sem fim,
mesmo num mundo moderno, sou criança,
Pois a verdadeira magia não se perde no tempo,
Está em cada momento, no lúdico da infância.

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