Poeta: Nereu Avila do Nascimento

Eu olho no horizonte
O sol brinca, olha pra mim.
Com um ar de deboche,
Me convida pra brincar,
Até aí vejo poesia
No meu sentir de criança,
Com ele a me iluminar.

A natureza é perfeita
Se transforma em poesia,
Neste entender de criança.
Olho o céu azul celeste
Que pendura estrelas à noite,
Pendura a lua também
Que ao por o sol escurece.

Águas que correm nos rios
Ouço som pras poesias
No borbulhar da correnteza,
Dos peixes que sobem o rio
Para o pequeno pescador
Pegar o primeiro peixe,
Seu primeiro desafio.

Ouço os pássaros cantando,
Vejo poesia neles,
Na calhandra, no Beija-flor,
Asas paradas beijando
As flores que eu gostaria
De assim também poder beijar,
Mas sou criança, não beija-flor.

Sou criança que declama,
Os versos que gosto muito,
Que aprendi declamar,
Que alguém me dedicou,
Para mim tudo é poesia,
Desde os braços de meus pais,
Cantando versos de ninar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *